O Estadão, hoje, diz que técnicos do TCU estimam que metade dos recursos que o governo repassa a ONGs são desviados.
Sabemos que existem muitas ONGs de fachada, criadas por espertalhões e políticos, às vezes associados, para pegar recursos escondidos nessa geléia geral que se chama de ONG. Tem muita gente séria trabalhando com sucesso nas organizações não governamentais, atingindo os objetivos propostos em seus projetos, e que ficam equivocadamente sujeitas a essa pichação genérica.
Mas será que os meios de comunicação não conseguem fazer um esforço para separar as pedras do feijão? Será que o desejo é realmente de desqualificar todas essas organizações junto à opinião pública brasileira?
Essa queimação geral das ONGs ajuda alguma coisa?
Para quem gosta de debater em uma perspectiva mais ampla que junte política, planejamento, meio ambiente e desenvolvimento. E também outros assuntos, para não limitar a perspectiva...
Sobre o autor
- Maurício Galinkin
- Brasília, Distrito Federal, Brazil
- Jornalista (desde 1963) e engenheiro mecânico (desde 1966, UFMG). Especialização em Engenharia Econômica (1966, UCMG) e mestrado em Estudos Regionais (América Latina) pela Universidade de Londres (1977). Trabalhei em jornais (Folha de Minas, 1963/4, Última Hora-BH, 1966) e televisão (Bandeirantes-BH, 1986/7), e em nichos dinâmicos de planejamento e ação do setor público (BDMG, IPEA, PRODECOM-MG), no que hoje se denomina de “políticas públicas”, sempre sob a ótica do interesse da população. Criei e dirigi a Fundação CEBRAC (1986-2006), com objetivo de dar apoio tecno-político e de articulação política a movimentos populares e ambientais. Atuo sob uma visão de planejamento global, na qual a questão ambiental é parte relevante na determinação de nosso futuro. Totalmente independente de partidos políticos, religiões, raças e tudo mais que racha a Humanidade. Respeito todas as diferenças culturais, religiosas, de orientação sexual, outras que existam e aquelas que ainda estão por vir.
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